Congelado desde 2009, o valor dos imóveis do Minha Casa, Minha Vida, pode sofrer aumento. O governo anunciou, além do possível acréscimo, novas regras para multas no caso de desistência. A decisão está sendo analisada com representantes da Caixa, dos ministérios do Planejamento e das Cidades, e construtoras.

Expectativa otimista

A expectativa do governo é que as medidas, caso sejam adotadas, ajudem o setor a gerar 150 mil vagas no país. O argumento utilizado pelas empresas de construção civil é que não há possibilidade de contratar 600 mil unidades do programa sem elevar os preços.

Ampliação de subsídio

O objetivo do governo é aumentar o valor do imóvel que pode ser enquadrado no programa e ampliar o subsídio dado pela administração federal. Também está sendo analisada a redução de taxas de juros cobradas dos compradores.

Regulamentação de distratos

A base de cálculo para a devolução de dinheiro aos compradores que desistiram da compra de um imóvel na planta é o ponto mais sensível da discussão intermediada pelo governo federal sobre a regulamentação dos distratos – desobrigação de cumprir contrato em caso de desistência do comprador.

Sem acordo

Quinta-feira, em Brasília, não houve acordo. Entidades de defesa do consumidor defendem que a devolução seja calculada sobre um porcentual do valor já pago pelo imóvel, mas as empresas argumentam que a devolução tem que ser sobre o valor do imóvel.